20 abril 2006

Para o ano é que vai ser

19 abril 2006

Um país miserável!

Depois de tantos sacríficos pedidos aos portugueses, com aumentos escandalosos de preços e de impostos, ficámos a saber, pelos relatórios do BP e da OCDE, que afinal de pouco valeram.

Entretanto, depois de uma comitiva de mais de 70 pessoas se ter deslocado a Angola, o GV decretou contenção nas viagens oficiais. Bem prega Frei Tomás!

Como disse o jornalista Carlos Magno ontem na Antena 1, o país inteiro ri-se (certamente com riso "amarelo") das trapalhadas de alguns deputados da nação que depois de assinarem o "Livro de Ponto", não estavam na hora da votação, certamente porque estavam a tratar de assuntos importantes. Resta saber para quem.
Venham-nos depois falar em credibilizar a política e na necessidade de uma maior produtividade.

Os portugueses estão fartos de serem mal tratados e não se vê ninguém que possa ter mão neste país.

Boa noite.

06 abril 2006

Luta contra a corrupção

Logo pela manhã ficámos a saber alguma coisa sobre o "polvo" da corrupção em Portugal.
Fala quem sabe.
Segundo tem noticiado a CS, a PJ, de 2005 para 2006, sofreu um corte orçamental de cerca de 62,7%; na área do abastecimento de combsutíveis o corte é cerca de 75% e nas comunicações o corte é de cerca de 87,5%, duas das áreas mais importantes na actuação da PJ.
Tais cortes, pela seu volume esmagador, não se podem, pois, considerar sinais de poupança ou de contenção, ou de pequenos ajustes "em baixa" como agora se diz.
Não, é corte mesmo e pela medida grossa!
Alguém consegue imaginar uma economia doméstica, uma empresa, um instituto, uma universidade, um ministério ... a funcionar, quando, de um ano para o outro, lhe cortam o financiamento em tal medida de grandeza?
Por estas e por outras, quando nos vem falar no empenhamento na luta contra a corrupção, ficamos logo (des)conversados!

Boa noite.

05 abril 2006

Mudanças na PJ

Continuam por esclarecer algumas das circunstâncias que rodearam as mudanças na PJ.
Aparentemente, elas foram motivadas pela denúncia da sua asfixia financeira e da intenção de retirar da sua tutela os gabinetes portugueses da Interpol e da Europol.
Que garantias terá, então, dado o MJ agora ao novo Director quanto a estes aspectos, fundamentais na vida da instituição?
E porque não as deu ao anterior Director?
E tendo sido este porta-voz das preocupações da Direcção que chefiava, porque irão, ao que parece, continuar em funções alguns dos anteriores Directores?
Aguardam-se novidades nos próximos dias, mas uma coisa é certa: não há instituição, que se pretenda estável, credível e eficaz, que aguente tanta mudança em tão poucos anos.

Boa noite.